"Esconde-esconde, cabra-cega, cadê, cadê? Esconde-esconde, bicho-papão, vai dar uma confusão". A canção do compositor Chico Buarque para a peça "Saltimbancos" lembra uma das brincadeiras infantis mais populares de todos os tempos, o esconde-esconde, que consiste em procurar quem está escondido. Enquanto um jogador incumbido de procurar os demais “bate cara”, os outros precisam ser criativos e encontrar um esconderijo. Pode ser atrás da porta, dentro do armário do quarto, embaixo da cama ou em qualquer outro lugar onde não seja fácil encontrá-los. Terminada a contagem, o pegador procura quem está escondido. E quem está escondido deve correr para o pique - o local onde o pegador fez a contagem - para se salvar.
Nomes: Esconde-esconde e pique-esconde, no Brasil, e escondidas, em Portugal.
Jogadores: 3 ou mais.
Onde brincar: em um espaço amplo que tenha possíveis “esconderijos”.
Regras:
Um jogador é escolhido para “bater cara” (fazer a contagem do tempo). Ele deve fechar os olhos e, rosto virado para uma parede ou um poste (o “pique”), começar a contar o tempo (determinado antes do início do jogo). Enquanto ele conta, os outros devem se esconder. Assim que termina, ele sai à procura dos amigos. Quando encontra um jogador, grita seu nome e corre para o pique, onde deve bater três vezes, gritando: "Fulano, 1, 2, 3". Para se salvar, o jogador encontrado deve ser rápido o suficiente para chegar ao pique primeiro. Se não conseguir, está fora da jogada.
Os escondidos não precisam esperar serem encontrados para tentar se salvar. Se perceberem que o pegador está afastado, podem arriscar sair do esconderijo e correr para o pique, grintando também "Fulano, 1, 2, 3".
A brincadeira pode durar minutos ou horas, dependendo de quão bons são os esconderijos e de quantas crianças estão participando. O último a ser pego faz o papel de pegador na próxima rodada.
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